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quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Operações Conjuntas da Marinha do Brasil
Fragata “Niterói” transfere defensa resgatada no mar para fragata uruguaia
A Fragata “Niterói”, da Marinha do Brasil, realizou uma transferência de carga leve, no dia 29 de agosto, com a Fragata “Uruguay”, da Armada da República Oriental do Uruguai (AROU). A transferência teve o propósito de devolver ao navio uruguaio uma defensa que havia se desprendido do mesmo e que fora resgatada no mar pela lancha orgânica do meio naval brasileiro.
A ação fez parte da Operação “ATLANTIS-II”, que os dois navios realizam em conjunto com o Navio-Tanque “Marajó” na área marítima compreendida entre Montevidéu e Rio de Janeiro, até o dia 11 de setembro. Neste período, estão programados diversos exercícios, como trânsito sob ameaça aérea e transferência de óleo no mar, com a participação de outras unidades da AROU, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.
Navios da Operação “ATLANTIS-II” enfrentam ameaças aéreas durante exercícios
A Fragata “Niterói” (F40) e o Navio-Tanque “Marajó” (G27), junto com a Fragata “Uruguay” (ROU1), da Armada da República Oriental do Uruguai (AROU), que participam da Operação “ATLANTIS-II”, realizam exercícios de enfrentamento de diversas ameaças, dentre elas as aéreas, na área marítima compreendida entre Montevidéu e Rio de Janeiro, onde acontece a Operação.
Em relação às ameaças aéreas, no Uruguai ela se consolidou com a aproximação de um T-34C da AROU, que investiu sobre o Grupo-Tarefa (GT) por duas ocasiões. No Brasil, o P-3AM, da Força Aérea Brasileira (FAB), apareceu quando os navios estavam em trânsito próximo a Santa Catarina, efetuando rasantes sobre a Força.
Toda a simulação é feita dentro do maior realismo possível, de forma que sejam testados todos os procedimentos internos (cada navio) e do GT (ações coordenadas entre os navios). Tudo começa com a disseminação do “Alarme Aéreo Amarelo” para que os navios iniciem, com maior dedicação, a busca aos “alvos hostis”. Radares buscam incessantemente as aeronaves, alças óticas/optrônicas vasculham os céus e vigias apontam seus binóculos para o horizonte. Assim que a ameaça é localizada, evolui-se rapidamente para o “Alarme Aéreo Vermelho” e os navios assumem sua condição máxima de prontidão, com o emprego de 100% da tripulação e todos os sistemas, mesmo os redundantes, guarnecidos: Postos de Combate.
Na continuidade das ações/reações, canhões e os sistemas de mísseis apontam para a direção de aproximação da ameaça e as “sequências para o engajamento” são realizadas, deixando o navio pronto para disparar contra o inimigo. As aeronaves “hostis” mantêm o seu rumo de interceptação e passam próximas dos navios, permitindo o teste de seus sistemas e ações. A tensão termina somente quando, após sumirem no horizonte, desvanecerem das telas dos radares. Ouve-se, enfim, “Alarme Aéreo Branco”.
Fonte: MB
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