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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Reunião em Natal (RN) acerta detalhes de exercício com 90 aeronaves de nove países

Caças F-5EM da Força Aérea BrasileiraEntre os dias 4 e 15 novembro, mais uma vez, o Nordeste brasileiro vai ser palco do maior exercício de guerra aérea da América Latina. A CRUZEX Flight 2013 deve reunir 90 aeronaves do Brasil e de mais oito países nas Bases Aéreas de Natal e do Recife. O objetivo será treinar estratégias e táticas da guerra aérea moderna no contexto de uma coalizão.

Nesta semana, militares do Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Uruguai e Venezuela se reuniram na Base Aérea de Natal para a última reunião preparatória da CRUZEX Flight 2013. Foram firmados os detalhes das operações aéreas, aspectos legais e a logística necessária. Ficou decidido que haverá intercâmbio entre brasileiros e estrangeiros em diversas áreas, mas a Direção será realizada exclusivamente pela Força Aérea Brasileira. 

"O exercício CRUZEX 2013 é uma das atividades de prioridade do nosso Comando da Aeronáutica e está confirmado", garante o Coronel João Bosco Lúcio da Silva Félix, Vice-Diretor do exercício. Na sua sétima edição, a CRUZEX deve reunir mais de 2 mil homens e mulheres, entre aviadores, mecânicos, forças especiais e pessoal de apoio, divididos entre Natal (RN), Recife (PE) e um pequeno contingente em Caicó (RN).

Major Steven Neta, da Real Força Aérea CanadensePara o Major Steve Neta, da Real Força Aérea do Canadá, o exercício é uma boa oportunidade de trabalhar em parceria. "O que a gente espera é aproveitar para compartilhar experiências com tripulações de outros países", disse. Essa será a primeira vez que o Canadá participa da CRUZEX com aeronaves. O país levará para Natal (RN) dois cargueiros CC-130J Hércules.

Aeronaves
Entre os aviões de combate, a Base Aérea de Natal irá receber os A-4AR (Argentina), F-16 (Chile, Estados Unidos e Venezuela), IA-58 (Uruguai), A-37 (Uruguai e Colômbia) e A-29 Super Tucano (Brasil e Equador), além dos F-5EM, F-2000 e A-1 do Brasil. No Recife, ficarão os aviões KC-767, KC-135 e KC-130, de transporte e reabastecimento em voo, e aviões-radar E-99 da Força Aérea Brasileira. 

Neste ano, os aviões de transporte C-130 Hércules também ficarão em Natal (RN) e vão realizar missões reais de lançamento de paraquedistas e carga. Outra novidade é a participação dos helicópteros de ataque AH-2 Sabre da Força Aérea Brasileira. 

Em Caicó (RN), a Força Aérea Brasileira irá manter um helicóptero de alerta para casos de emergência. 

sábado, 28 de setembro de 2013

MAN vende 860 caminhões para Exército brasileiro


Unidades do modelo VW Worker 15.210 4×4 vão rodar o Brasil transportando tropas em missões do Exército


A montadora MAN Latin America, fabricante dos veículos comerciais Volkswagen e MAN, fornecerá 860 caminhões ao Exército brasileiro. Negócio firmado representa o maior lote da licitação. A assinatura do contrato está prevista para as próximas semanas. O valor da aquisição não foi divulgado.

O acordo firmado deve acelerar a renovação de frota das Forças Armadas no Brasil. Ao todo, serão 860 unidades do modelo VW Worker 15.210 4×4, que vão rodar o Brasil transportando tropas em missões do Exército.

Após a entrega o novo lote, a frota Volkswagen no Exército Brasileiro chegará ao patamar de cinco mil veículos, consolidando a MAN Latin America.

Desenvolvido especialmente para atender às necessidades do Exército, o VW Worker 15.210 4×4 é do tipo operacional militarizado, com tração integral capaz de transportar até cinco toneladas em qualquer tipo de terreno.

Além do transporte de tropas em ações especiais, a montadora já forneceu caminhões em configurações especiais para o combate à seca no Nordeste. E há ainda caminhões da marca utilizados em missões de paz da ONU (Organização das Nações Unidas), em países como o Haiti.

Os caminhões Volkswagen e MAN passam por situações extremas durante diversos testes de rodagem realizados pelas Engenharias da fábrica da MAN, em Resende (RJ), e em Munique, na Alemanha, além dos rigorosos processos de homologação realizados pelas Forças Armadas do Brasil.

A homologação incluiu rodagens por terrenos arenosos, alagados e com lama, além de manobras de embarque aéreo e marítimo, transporte de pontes, uso de biodiesel em mistura B2 (2% de mistura ao diesel convencional) e até testes de balística, conferindo a resistência da cabine a estilhaçamentos.


Fonte: Transporta Brasil

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Conheça as mudanças no Projeto Veículo Lançador de Satélites (VLS) na última década



O gerente do Veículo Lançador de Satélites (VLS), Tenente-Coronel Engenheiro Alberto Walter da Silva Mello Júnior, explica como está o projeto atualmente, o que mudou desde o incêndio na plataforma do Centro de Lançamento de Alcântara em 2003, no Maranhão, e a previsão para o novo lançamento do VLS. 

Localizado a 2 graus ao sul da Linha do Equador, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, é considerado estratégico para o lançamento de satélites. A instalação nessa posição geográfica permite uma economia de até 30% do combustível necessário para impulsionar um foguete. Conheça um pouco mais sobre as atividades do CLA, um local onde convivem lado a lado a tecnologia de ponta e os casarões do Brasil Império.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

EMCFA completa três anos com avanços na coordenação de ações conjuntas das Forças Armadas

O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) completa esta semana três anos de existência. Ao fazer uma avaliação desse período, seu chefe, o general-de-exército José Carlos De Nardi, aponta o que considera hoje o principal desafio do órgão: avançar nas ações de interoperabilidade, ou seja, na coordenação de iniciativas conjuntas envolvendo Marinha, Exército e Aeronáutica. “Cada vez mais vamos procurar fazer com que as Forças trabalhem juntas e se adaptem à coordenação do EMCFA”, diz.

Com mais de meio século de serviços prestados à Defesa Nacional, De Nardi lembra que o Brasil foi um dos últimos grandes países a criar seu Estado-Maior Conjunto. Ele conta que na Europa e nos Estados Unidos há muito tempo existe essa estrutura. “Na América do Sul, fomos um dos últimos países a criá-la. No início, foi uma novidade que causou surpresa. No entanto, pouco a pouco a receptividade das Forças foi aumentando na consolidação de uma evolução irreversível”, esclarece.
Criado em agosto de 2010, o EMCFA planeja de forma estratégica o trabalho conjunto da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira. O órgão também presta apoio à atuação de tropas brasileiras em operações de paz, auxiliando ainda nas ações de defesa civil.
Em entrevista, o chefe militar fala sobre as conquistas e os desafios presentes e futuros do órgão, considerado o braço militar do Ministério da Defesa.
   

Qual foi, nesses três anos, a maior contribuição do EMCFA para o Ministério da Defesa?
Criar uma maior interoperabilidade entre as Forças foi uma das maiores contribuições do EMFCA. É muito importante que elas saibam falar entre si e conheçam o modus operandi uma da outra.
Outra participação importante do EMFCA foi levar cada Força pensar em trabalhar para o conjunto, e não individualmente. A Marinha, o Exército e a Força Aérea já começam a atuar num conjunto de operações.
Com o EMCFA, temos então uma coordenação geral desse trabalho, que deixa de ter característica eminentemente individual.
As operações conjuntas fazem parte do calendário do EMCFA. Que avaliação o Estado-Maior tem desse trabalho e quais são as novas operações previstas?
As operações conjuntas são uma decorrência da interoperabilidade. Todas as movimentações que contam com a participação de duas ou três Forças são coordenadas pelo Estado-Maior.
Quando uma Força trabalha isoladamente, como no caso do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, onde houve a presença de apenas da Força Terrestre (Exército), o EMCFA apenas acompanha os trabalhos.
Isso é diferente do que acontece, por exemplo, nas Operações Ágata, que são conjuntas e contam com a nossa coordenação. A Operação Laçador, que acontecerá em setembro, também está sendo planejada e coordenada pelo EMCFA.
A segurança dos grandes eventos, como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, contaram com a efetiva participação das Forças Armadas. A atuação coordenada junto aos órgãos de segurança aconteceu como esperado?
As missões da Marinha, do Exército e da Força Aérea nos grandes eventos tiveram, sim, uma avaliação positiva. Dentro das competências do Ministério da Defesa, não tivemos problemas que levassem ao emprego extraordinário de efetivos das Forças, embora os militares estivessem prontos para atuar em colaboração com os estados que sediaram jogos, no caso da Copa das Confederações.
Atuamos na defesa de estruturas estratégicas, defesa do espaço aéreo, marítimo, defesa cibernética, controle de explosivo e contra terrorismo, com desenvolvimento operacional altamente positivo. Nas nossas reuniões de avaliação, já identificamos os pontos que ganharão atenção maior nos próximos eventos.
Com relação à Jornada Mundial da Juventude, já havia sido determinado que a segurança em Guaratiba seria realizada pelas Forças Armadas. Com a transferência dos dois últimos atos centrais do evento para a Praia de Copacabana, por decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), as Forças também cuidaram da segurança naquela região.
Vale ressaltar que já foram iniciados os preparativos para segurança na Copa do Mundo, envolvendo o MD, o Ministério da Justiça e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), sob a coordenação da Casa Civil. Para as Olimpíadas, a segurança deverá contar com os mesmos participantes da Copa nos níveis federal e estadual e as gestões necessárias já começaram a ser feitas com o Comitê Organizador Local (COL) e empresas ligadas à segurança desse evento.


Com relação ao emprego de contingentes brasileiros em países como o Haiti e o Líbano, dentre outros, como o EMCFA tem coordenado esse trabalho? Haverá modificações como reforço ou retirada de tropas nos próximos meses?
Muito se tem falado sobre esse assunto. A ONU é quem determina a diminuição ou aumento de efetivos nessas missões. Anualmente, uma secretaria das Nações Unidas define as mudanças no efetivo para o período de um ano, que se inicia sempre no mês de outubro.
A redução registrada no efetivo militar do Brasil no Haiti envolveu tropas que estavam naquele país em reforço devido ao terremoto. O objetivo foi adequar o efetivo aos moldes/quantitativo iniciais, registrados no período anterior à tragédia. Estamos aguardando a próxima definição da ONU com relação ao Haiti.
Quanto à Unifil, estive recentemente no Líbano quando fizemos a troca da Nau Capitania, navio que leva o Comando da Esquadra, e também estamos aguardando uma definição da ONU. A ideia é que a embarcação brasileira lá permaneça, bem como nosso almirante no comando da missão.
Quais metas do EMCFA para o médio e longo prazo merecem destaque?
A principal meta é a consolidação do Estado-Maior Conjunto no seio das Forças Armadas. Cada vez mais vamos procurar fazer com que as Forças se adaptem à coordenação do EMCFA.
O Brasil foi um dos últimos grandes países a criar seu Estado-Maior Conjunto. Na Europa e nos Estados Unidos, há muito tempo existe essa estrutura. Na América do Sul, fomos um dos últimos países a criá-la. No início, foi uma novidade que causou surpresa. No entanto, pouco a pouco a receptividade das Forças foi aumentando na consolidação de uma evolução irreversível.

Fonte : Ministério da Defesa

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Esquadrão Arara lança paraquedistas no Rio Negro (AM)

Paraquedistas saltaram sobre o Rio Negro (Manaus)
“Na Rota! Já!” Foi com esse comando que os pilotos do Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação (1°/9° GAv) iniciaram uma operação inédita no Brasil. 
Em parceria com o Exército Brasileiro (EB), o Esquadrão Arara lançou 140 paraquedistas sobre o Rio Negro, em Manaus (AM). 
A Operação Bumerangue II, como foi chamada, marcou o primeiro salto em massa de paraquedistas sobre a água.
Os saltos foram realizados no dia 21 de agosto. Contudo, a equipe, formada por militares de sete países, incluindo o Brasil, treinaram durante um ano, no Rio de Janeiro, para cumprirem a missão. “Nossa atuação é estratégica. Então, o objetivo foi treinar a tropa paraquedista para operar em qualquer local, inclusive nos rios, como ocorreu nesta operação”, disse o Comandante do 27° Batalhão de Infantaria Paraquedista do Exército, Coronel Alexandre Oliveira Cantanhede Lago.
Com o apoio da aeronave C-105 Amazonas, do Esquadrão Arara, os paraquedistas puderam concluir o trabalho que foi precedido por várias etapas de preparação que incluíram natação, flutuação, saltos em água apenas com os paraquedas e outros mais complexos com mochila e fuzil.
A Operação foi finalizada na última quinta-feira (22/08). No última dia de missão, a equipe treinou o lançamento de materiais - um bote e dois fardos. Desta vez, o local escolhido foi a região Sudeste de Rio Preto da Eva, a 70 km de Manaus.
“Esse tipo de operação é muito válida, pois as Forças Armadas dependem uma das outras, trabalhamos de forma integrada e operacional”, destacou um dos pilotos da missão, 1º Tenente Aviador Fernando Honorato.



Fonte: FAB

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Fragata “Constituição” retorna de missão de paz no Líbano


Fragata “Constituição” chegando à Base Naval do Rio de Janeiro

A emoção pairou na Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), na manhã do dia 31 de agosto: a expectativa era da chegada da Fragata “Constituição” ao Rio de Janeiro, após passar nove meses na Operação de Paz no Líbano. Desde janeiro de 2013, o navio foi o Capitânia, navio principal, da Força Tarefa-Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL).

Saudosos, familiares e amigos fizeram festa ao receber os 250 militares, no momento do desembarque do navio. Cartazes, camisetas, palmas, sorrisos e lágrimas permearam a BNRJ, evidenciando a ansiedade para o abraço de reencontro. Como resumiu Arlon de Souza Andrade, de 5 anos, filho do Cabo Adonai Shalon Lima de Souza. “Agora eu quero dar um ‘apertão’ nele, bem forte!”.

Neuci Alves Mendes, mãe do Cabo Bruno Alves Mendes, demonstrou orgulho pela carreira do filho. “Estou com o sentimento de dever cumprido como mãe e aliviada por saber que Deus o levou e o trouxe são e salvo”. Mendes comentou sobre os desafios da missão. “No início principalmente é difícil se acostumar com a distancia, com a língua e com uma nova cultura. Aperta também a saudade de casa, mas tenho sempre em mente o objetivo de cumprir a missão”. 


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Ministro da Defesa acompanha a Operação Laçador

No dia 23 de setembro, o Ministro da Defesa, Embaixador Celso Amorim, acompanhou as atividades realizadas durante a Operação Laçador.

Inicialmente, a comitiva visitou as instalações do Centro de Coordenação e Controle da Operação, onde trabalham os militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea que integram o Estado-Maior Conjunto do Teatro de Operações Laçador, responsável pelo planejamento e coordenação geral de todas atividades realizadas pelas tropas no terreno.

Em seguida, a comitiva assistiu a diversas apresentações, tratando de aspectos gerais da Operação Laçador e das atividades realizadas pelo Comando do Teatro de Operações Laçador, pela Força Naval Componente, pela Força Terrestre Componente, pela Força Aérea Componente, pela Força Conjunta de Operações Especiais, pelo Comando Logístico do Teatro de Operações e pela Direção do Exercício (DIREX).

Após as apresentações, houve a visita à DIREx, conhecendo a estrutura, a sistemática de funcionamento dos Pedidos Militares Simulados e a maneira como ocorre a avaliação dos Estados-Maiores do Teatro de Operações e das Forças Componentes envolvidos no exercício.

Por fim, o Embaixador Celso Amorim visitou o Comando da Força Terrestre Componente e o Comando Logístico do Teatro de Operações, verificando suas atividades, os planejamentos correntes e a forma como esses comandos estão trabalhando em operações conjuntas.

Além do Ministro da Defesa, estiveram presentes o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, o Comandante do Exército, General de Exército Enzo Martins Peri, o Comandante da Força Aérea, Tenente-Brigadeiro Juniti Saito, o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General de Exército José Carlos De Nardi, o Comandante Militar do Sul, General de Exército Carlos Bolivar Goellner, oficiais-generais do Almirantado e do Alto-Comando do Exército e da Força Aérea, e autoridades civis.

sábado, 21 de setembro de 2013

FAB celebra 30 anos do primeiro pouso no continente gelado


O primeiro voo para a Antártida realizado pela Força Aérea Brasileira completa 30 anos nesta sexta-feira (23). A missão cumprida exclusivamente pelo Esquadrão Gordo (1º/1º GT), sediado no Rio de Janeiro, faz parte do apoio logístico ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). Os dez voos realizados a cada ano são imprescindíveis para que cientistas brasileiros possam trabalhar na busca de respostas, como a cura do câncer e as soluções para as mudanças climáticas globais. Leia mais sobre o assunto na última edição da Aerovisão.
De acordo com o comandante do Esquadrão Gordo, Tenente-Coronel-Aviador Sérgio Mourão Mello, a experiência de operar no gelo permitiu que a FAB consolidasse doutrina própria para esta missão. Além disso, o comandante destaca quais são os desafios para os próximos 30 anos. 
Selo comemorativo - A data será celebrada na próxima semana (30/08) com uma solenidade militar na Base Aérea do Galeão (BAGL) reunindo atuais e ex-integrantes do Esquadrão Gordo. Na ocasião, será lançado o selo comemorativo de 30 anos da operação antártica. A imagem do C-130 Hércules da FAB sobrevoando o continente polar será utilizada no uniforme de voo por todos os integrantes da unidade aérea durante um ano.
No evento, também serão homenageados os militares que fizeram enfrentaram pela primeira vez os desafios do gelo. Dois anos depois do primeiro voo, em 23/08/1985, a tripulação foi surpreendida por uma forte nevasca. Sem condições de decolagem, a única saída para os seis militares foi pernoitar no inóspito continente. 
Os desafios de voar no gelo – Qual a preparação dos pilotos? Como é o caminho para chegar no continente gelado? Descubra estas respostas no programa FAB em Ação sobre os desafios de voar na Antártida. Um lugar onde os ventos podem ultrapassar os 100 km/h, a névoa encobre tudo num piscar de olhos e no verão as temperaturas não vão muito além de zero grau.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Projetos militares contribuem para o aquecido setor de aeronaves não tripuladas


Projeto pode transformar Brasil em centro de pesquisa aérea

Um projeto ambicioso, desenvolvido para fins militares, poderá levar o Brasil a se tornar um importante polo de pesquisa, desenvolvimento e produção de novas tecnologias relacionadas aos veículos aéreos não tripulados, os vants – também conhecidos como drones. Idealizado para uso das Forças Armadas, o Falcão, como foi batizado, será o maior vant militar nacional. Se o projeto avançar, a aeronave terá 11 metros de envergadura, de uma ponta a outra da asa, e autonomia mínima de 16 horas.

Ele poderá atuar em operações de vigilância marítima e de fronteiras, missões de busca e salvamento, no combate ao tráfico de drogas, crimes ambientais e na segurança e monitoramento de grandes eventos, como os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, ano em que a aeronave deverá ser concluída. Até agora, cerca de R$ 85 milhões já foram investidos por parte da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), de institutos de pesquisa e da própria indústria.

O Falcão começou a ser desenvolvido pela Avibras no final da década passada. A empresa brasileira com sede em São José dos Campos, interior paulista, em parceria com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Aeronáutica, contou com os sistemas de navegação e controle de outra empresa da mesma cidade, formada no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Flight Technologies. Desde fevereiro deste ano, o Falcão integra a linha de produtos da Harpia Sistemas, empresa criada a partir da associação entre a Embraer Defesa & Segurança, braço militar da Embraer, e a AEL Sistemas, com sede em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, subsidiária da Elbit Systems, uma das maiores fabricantes de produtos de defesa de Israel – a mesma a fornecer os primeiros drones para uso da Força Aérea Brasileira (FAB) em 2010.

Em janeiro deste ano, a Avibras também se tornou acionista da Harpia. “Desde então conduzimos estudos de configurações para atender aos requisitos operacionais das Forças Armadas para um sistema de vant capaz de cumprir missões de inteligência, vigilância e reconhecimento”, diz Rodrigo Fanton, presidente da Harpia. O primeiro protótipo do Falcão está sendo usado como ponto de partida para a adequação aos requisitos apresentados pelo Ministério da Defesa, que incluem um conjunto de sensores, sistema de comunicação de dados e uma estação de controle em solo.

A aeronave terá cerca de 800 quilos (kg), podendo transportar mais combustível e equipamentos do que outros drones da mesma categoria a uma altura de 5 mil metros. Dentro do veículo aéreo, no lugar do piloto, poderão ser instalados sensores, câmeras e radares, entre outros itens. Boa parte da estrutura do Falcão foi desenvolvida com tecnologia nacional, como os sistemas de eletrônica de bordo, controle e navegação. “Ele terá dimensões equivalentes ao Super Tucano, aeronave turboélice da Embraer para ataque tático”, comenta Flavio Araripe d’Oliveira, coordenador do projeto vant no DCTA. “Vants de médio e grande porte, como o Falcão, são controlados do solo por técnicos em contêineres equipados com computadores e sistemas de comunicação”, diz.

O Falcão utiliza outro vant brasileiro como plataforma de testes para o sistema de navegação e controle: o Acauã, um drone de 150 kg e 5 metros de envergadura concluído em 2010. Ele foi desenvolvido pelo DCTA, centros de pesquisa do Exército (CTEx) e da Marinha (IPqM) (ver Pesquisa FAPESP n° 185) e pela Avibras. Foram realizados dezenas de voos experimentais na Academia da Força Aérea, em Pirassununga, interior de São Paulo. Hoje o Acauã é utilizado pelo DCTA, Exército e Marinha, e pelas empresas Flight Technologies e Bossan Computação Científica (BCC), do Rio de Janeiro, num novo projeto, agora voltado à concepção de uma tecnologia de pouso e decolagem automáticos, que já apresentou bons resultados nos primeiros experimentos em pista realizados em agosto.

O projeto conta com financiamento de R$ 4 milhões da Finep. “Desenvolvemos um sistema com sensores de aproximação com DGPS, que garante um posicionamento muito preciso por satélite, e radar altímetro capaz de medir a altura da aeronave em relação ao solo. Até agora, pouso e decolagem eram realizados apenas sob o comando de um operador”, explica D’Oliveira.

Também no DCTA pesquisadores do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), em parceria com professores do ITA e engenheiros da empresa TGM Turbinas, com sede em Sertãozinho, interior paulista, trabalham em outro projeto que poderá impulsionar o setor brasileiro de drones. Trata-se de um motor turbojato movido a querosene de aviação que pode ser usado em vants com peso máximo de 1,2 tonelada. A Turbina Aeronáutica de Pequena Potência (TAPP) é a primeira a ser produzida no Brasil com características de durabilidade e potência de 5 mil newtons (N), força capaz de impulsionar uma aeronave de até 1,5 tonelada. “Planejamos um grupo de turbinas que possam ter aplicações em vants, mísseis e uma linha para geração de energia”, diz Alexandre Roma, da TGM, um dos engenheiros responsáveis pelo projeto. Ele conta que o equipamento não será usado no Falcão, mas instalado inicialmente em alvos aéreos para treinamento de pilotos em aviões de combate.


Fonte: Noticia Final

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Foguete de Treinamento é lançado com sucesso em Alcântara

Falcão IIO Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realizou com sucesso  o lançamento (8/8) de um Foguete de Treinamento Básico (FTB) durante a Operação Falcão II/ 2013. O FTB é um veículo de fabricação nacional lançado tanto do CLA quanto do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) com o objetivo de realizar o treinamento das equipes envolvidas e checagem de  equipamentos como computadores, antenas, radares e softwares. 
O lançamento do FTB foi acompanhado por 90 professores e educadores das redes públicas de ensino federal, estadual e municipal no Maranhão. Parte do efetivo do CLA e professores da Escola Caminho das Estrelas (ECE) ligada ao Comando da Aeronáutica e que oferta o ensino fundamental a dependentes dos servidores do Centro e moradores de Alcântara também acompanharam o lançamento. Os professores e educadores participam da 7ª Escola do Espaço, evento organizado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) por meio do Programa AEB Escola. 
O lançamento ocorreu às 14h51min pelo horário local. O foguete atingiu 32,31 quilômetros de altitude máxima (apogeu) em 1 minuto e 18 segundos de voo. Da plataforma de disparo até o local de impacto no Oceano Atlântico, o FTB percorreu 16,45 quilômetros. O veículo voou por 2 minutos e 47 segundos até atingir a área de dispersão prevista para a operação.
Conforme o Engenheiro José Alano Perez Abreu, Coordenador de Lançamento Adjunto (ACOL) da Operação Falcão II/ 2013, o veículo seguiu a trajetória prevista e manteve a operacionalidade das equipes tanto do CLA quanto do CLBI, bem como a maturação de novos sistemas implantados a exemplo da Cronologia On-Line e do Sistema de Controle Operacional e Disparo (SCOD) que tornam mais ágeis as etapas de preparação, lançamento e rastreio dos foguetes operados a partir de Alcântara.
O coordenador ainda destacou a importância da atividade para obtenção da qualificação e certificação do FTB junto ao Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI). “A fase de qualificação e certificação do FTB é uma etapa essencial para assegurar que se seguindo os parâmetros estabelecidos pelo fabricante o veículo terá uma performance em voo semelhante a cada lançamento realizado” concluiu o Engenheiro Alano. 

Capacitação 

O lançamento do FTB fez parte da programação do 7ª Escola do Espaço. 
O evento possibilitou aos professores participantes do curso presenciar in loco uma operação real de foguete. Ao longo da semana eles participaram de apresentações e oficinas com temáticas como o atividades do CLA, corrida espacial, montagem e manuseio de luneta, construção e lançamento de foguete de garrafa pet, astronomia, atividades de centro de lançamento e o FTB, veículos suborbitais e lançadores de satélites, funcionalidade de satélites e plataformas espaciais e GPS, clima espacial, o universo, microgravidade e fisiologia espacial.
Além disso, visitaram as instalações do CLA e a cidade de Alcântara em visitas à Casa de Cultura Aeroespacial, museu do CLA situado no município e dos Museus Histórico de Alcântara e Casa Histórica de Alcântara que retratam a realidade da antiga sociedade alcantarense.
Para o professor Mauro Cézar Prazeres Vieira, formado em Relações Públicas e gestor escolar a atividade foi primordial para expandir seus conhecimentos em astronomia. 
“Foi a primeira oportunidade que tive de obter informações sobre a atividade espacial em alto nível e adequado a uma linguagem de simples entendimento”, ressaltou o professor que 21 anos atrás serviu no CLA na 2ª turma de soldados de 1992 e hoje é integrante da Sociedade de Astronomia do Maranhão (SAMA).

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Aeronave da Armada do Uruguai opera em conjunto e realiza pouso na Fragata “Niterói”

A Marinha do Brasil e a Armada da República Oriental do Uruguai (AROU) estão realizando a Operação “ATLANTIS-II”, entre os dias 21 de agosto e 11 de setembro, na área marítima compreendida entre Montevidéu e Rio de Janeiro. A operação tem como propósito buscar um melhor relacionamento e conhecimento profissional entre ambas as Marinhas; aprimorar o adestramento das unidades envolvidas; e estreitar os laços de amizade entre as Forças.

Antes do início da “ATLANTIS-II”, o helicóptero BO-105 “Gavilan” (AROU) realizou um pouso na Fragata “Niterói” (F-40), para responder a uma necessidade logística da F-40. Esse pouso foi considerado uma excelente oportunidade de operação dessa aeronave uruguaia, com o navio brasileiro.


 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Para ministro da defesa, força aeronaval deve ser constantemente renovada

 A Força Aeronaval deve passar sempre por processo de renovação de seus equipamentos, disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, ao participar de cerimônia comemorativa aos 97 anos da Aviação Naval ocorrida no Complexo Aeronaval, em São Pedro da Aldeia (RJ).



“Fico muito contente em saber que estão praticamente prontas as aeronaves que estavam sendo montadas em Gavião Peixoto (SP). E temos que pensar também no tamanho do Brasil, pensando já, quem sabe, no nosso próximo porta-aviões”, afirmou.

De acordo com a Marinha, 12 aeronaves AF-1/1A, conhecida como Falcão, passam por processo de modernização, sendo que duas estão desde 2010 na Embraer, em Gavião Peixoto (SP), e serão os protótipos. Uma terceira aeronave foi entregue em 2012. As demais têm previsão de chegar à Força Aeronaval em 2013 (cinco caças) e 2014 (quatro aeronaves). Ao término da cerimônia, três jatos sobrevoaram a base fluminense.

Aviação Naval

A comemoração do aniversário da Aviação Naval foi bastante concorrida. Nas primeiras horas do dia, militares promoviam os últimos detalhes para as festividades. Celso Amorim chegou à base no meio da manhã, sendo recebido pelo comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto.

Em seguida, passou em revista as tropas perfiladas no pátio do Complexo Aeronaval de São Pedro da Aldeia e, depois, deslocou-se até o palanque para assistir a cerimônia. Após a execução do hino nacional, autoridades civis e militares se posicionaram para receberem o diploma do mérito aeronaval.



"É uma grande alegria participar das festividades de aniversário da Força Aeronaval, que deve ser constantemente renovada e revisada”, afirmou Amorim.

O evento foi concluído com desfile cívico-militar e sobrevoo de helicópteros e caças. Além das tropas da base, participaram oficiais e praças da reserva da Aviação Naval e alunos da Escola Almirante Carneiro Ribeiro, sediada no interior da organização militar.

História

Sediada na Região dos Lagos fluminense, a Força Aeronaval coordena as atividades de dez Organizações Militares (OM), sendo seis operativas e quatro de apoio. O setor operativo é composto por cinco esquadrões de helicópteros e o esquadrão de aviões. Já o apoio é integrado pela Base Aérea Naval, Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval, Centro de Intendência e Policlínica Geral.


Fonte: Ministério da Defesa

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Exército Brasileiro desenvolve tecnologia inédita com fibra de carbono

A fibra de carbono elaborada com piche desenvolvida pelo Exército Brasileiro em parceria com a Petrobrás promete ser um material muito mais barato do que outros tipos de fibras de carbono até agora disponíveis no mercado 

O Exército Brasileiro desenvolveu uma tecnologia inédita com fibra de carbono, solução mais barata e tão resistente quanto às comercializadas no mercado internacional. A pesquisa foi desenvolvida em parceria com a Petrobras e usa o piche de petróleo para a elaboração do novo material. Muito usada na indústria aeroespacial e automobilística, a fibra de carbono diminui o peso de componentes sem perda de resistência.

A fibra de carbono de piche já é produzida comercialmente no Japão e nos Estados Unidos, porém com piche de alcatrão ou sintético (substâncias químicas puras), e com o preço de comercialização variando entre US$ 50 e US$ 1 mil por quilograma. O alto custo faz com que o material, o qual substitui principalmente aço e alumínio, seja mais usado em carros de Fórmula-1, veículos de luxo, aviões e foguetes.


De acordo com o gerente do Projeto Carbono do Núcleo de Competência para o Desenvolvimento de Tecnologia de Carbono (NCDTC) do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), major-engenheiro Alexandre Taschetto, a vantagem do desenvolvimento brasileiro fica por conta de que os derivados do petróleo classificados como “fundo do barril de petróleo” não têm mercado significativo, condição que ajuda a baratear a fibra de carbono brasileira e viabiliza o uso em larga escala.


Foto: NIPPON STEEL & SUMIKIN MATERIALS
Para o Exército Brasileiro, a fibra de carbono obtida a partir do piche extraído de petróleo poderá ser muito útil na fabricação de equipamentos e acessórios mais leves como capacetes (acima) e armamentos (embaixo) até peças para viaturas blindadas

Taschetto avalia que a fibra de carbono extraída do piche de petróleo brasileiro deve custar entre US$ 10 e US$ 15 o quilo. A indústria automobilística estima que se o custo desse material estiver abaixo de US$15 torna-se vantajosa à substituição do aço pela fibra em maiores quantidades, explica o engenheiro “Carros com peças de fibra de carbono têm mais eficiência energética e emitem menos poluentes que os carros construídos com peças e partes de aço, e a nova tecnologia será muito útil na fabricação de equipamentos e acessórios mais leves como capacetes, armamentos leves (pistolas e fuzis, entre outros), até armamento pesado (metralhadora e morteiro, por exemplo), além de peças para viaturas”.



A produção em escala industrial do material ainda está em estudo na Petrobras. O produto obtido em escala semi-industrial foi apresentado pela primeira vez na América do Sul durante o Congresso Mundial de Pesquisadores da Área de Carbono (Carbon 2013), entre os dias 15 e 19 de julho último, no Rio de Janeiro.



Fonte: Noticia Final

sábado, 14 de setembro de 2013

Comissão “Fraterno Anfíbia 2013”

No período de 19 a 23 de agosto, o Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Garcia d'Avila” participou da Comissão “Fraterno Anfíbia 2013”, que consistiu de uma operação anfíbia combinada entre a Marinha do Brasil e a Armada da República Argentina (ARA), com o propósito de promover a interoperabilidade entre as Forças Navais dos dois países, bem como estreitar os laços de amizade com aquela Marinha amiga.

A comissão foi precedida por cinco dias de atividades de porto, na Base Naval de Puerto Belgrano, onde o planejamento da operação foi finalizado e diversas atividades de intercâmbio foram realizadas entre os Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil e a “Infanteria de Marina”, da ARA. Nesse período, militares do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, componentes do Destacamento Aéreo Embarcado (DAE), e uma aeronave UH-14 “Super Puma” da Marinha do Brasil foram desdobrados para a Base Aeronaval Comandante Espora, onde, também, aconteceram adestramentos e intercâmbios sobre doutrinas e procedimentos entre as Marinhas.

Durante os quatro dias de mar da operação, o NDCC “Garcia d'Avila” realizou diversos lançamentos e recolhimentos de Carro-Lagarta Anfíbio (CLANF) e, pela primeira vez, teve a oportunidade de operar com Veículos Anfíbios (VAO) da ARA, desembarcando na cabeça de praia, com sucesso.
Na oportunidade, a aeronave UH-14, juntamente com um H-3 (ARA), desempenhou papel decisivo no Movimento-Navio-para-Terra e na incursão de militares de forças especiais.

Além do NDCC “Garcia d’Avila”, de sua aeronave orgânica e de viaturas diversas do Corpo de Fuzileiros Navais, outros meios estiveram presentes na operação, dentre eles: o Navio Transporte Rápido Multipropósito “Hercules” (com uma aeronave H-3), o Navio Transporte “Bahía San Blas”, o Contratorpedeiro “La Argentina”, o Navio Multipróposito “Punta Alta” e as Corvetas “Paker” e “Robinson”.

Os 1.554 militares envolvidos na “Fraterno Anfíbia 2013” tiveram a oportunidade de presenciar uma operação anfíbia em toda a sua plenitude e complexidade, além de conhecer os procedimentos operativos utilizados por uma Marinha amiga.

 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Projeto desenvolvido pela FAB faz primeira decolagem automática

Vant Acauã realizou seis voos na campanha de ensaio  Instituto de Aeronáutica e EspaçoO protótipo do vant Acauã, que faz parte do projeto de desenvolvimento de tecnologias nacionais para veículos aéreos não-tripulados, fez a primeira decolagem automática. Os ensaios em voo foram executados durante a Operação DPA 6, realizada na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, no interior de São Paulo entre os dias 14 a 20 de agosto. A etapa faz parte do projeto que tem o objetivo de desenvolver um demonstrador de tecnologia de um Sistema de Decolagem e Pouso Automáticos (DPA) para Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT).
Nos seis voos de ensaio do protótipo de número três do Vant Acauã foram verificadas a nova configuração dos equipamentos e novas funcionalidades do software embarcado e execução dos ensaios iniciais de decolagem automática. Além disso, foram realizadas corridas no solo para comprovação do controle direcional no solo. 
De acordo com o coordenador do projeto, Flavio Araripe d’Oliveira, finalizar esta etapa do projeto com sucesso significa vencer mais um desafio tecnológico. “Estamos desenvolvendo tecnologias nacionais que poderão ser empregadas no primeiro vant de maior porte desenvolvido no Brasil para emprego operacional”, explica o engenheiro aeronáutico. A automatização do pouso e decolagem de um veículo aéreo não tripulado reduz os riscos de acidentes nestas fases, que são as mais críticas do voo. Além disso, permite operar com condições climáticas adversas, como nevoeiros, e em operações noturnas. A próxima fase do projeto é conseguir o pouso automático.
A campanha de ensaio envolveu 45 profissionais integrantes do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e das empresas Bossan Computação Científica (BCC) e Flight Technologies, responsáveis pelos software embarcado e piloto automático, respectivamente.
Saiba mais - O projeto iniciado em 2010 é coordenado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e conta com a participação do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e do Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM). É apoiado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP), tendo recursos financeiros disponibilizados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).


Fonte: IAE

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Operação Poço Preto IV



De 16 a 20 de setembro, a 2ª Divisão de Exército conduziu, a 4ª edição da Operação Poço Preto no entorno da Represa Ponte Nova, área compreendida pelos municípios de Salesópolis e Biritiba - Mirim, no Estado de São Paulo.

A Operação Poço Preto é um exercício de adestramento contra forças adversas em ambiente rural, de ações continuadas, na qual os problemas militares simulados ocorrem de forma progressiva, envolvendo os escalões Pelotão de Fuzileiros, Companhia de Fuzileiros e Batalhão de Infantaria.



Essa edição envolveu tropas da 11ª Brigada de Infantaria Leve, 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) – designada para o comando das operações –, Brigada de Infantaria Paraquedista, Comando de Operações Especiais, 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, elementos de apoio do Comando Militar do Sudeste e 2ª Região Militar, meios do Comando de Aviação do Exército, 2ª Batalhão de Engenharia de Combate e uma fração do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar do Estado de São Paulo, totalizando aproximadamente 2.000 militares.

O Exercício teve como foco desenvolver capacidades operacionais inerentes ao combate assimétrico e exercitar a liderança de comandantes de fração.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Exército Brasileiro começa a receber novo lote de pontes Logistic Support Bridge





A partir de agosto, o Exército Brasileiro receberá o segundo lote de pontes Logistic Support Bridge (LSB). O equipamento, fabricado pela empresa Mabey Bridge é proveniente da Inglaterra.

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A aquisição faz parte do Projeto de Multiplicação da Capacidade de Material LSB do Departamento de Engenharia e Construção. O segundo lote de material, composto de oito pontes e conjuntos de rampa, seguirá para as Guarnições de Cachoeira do Sul (RS), Porto União (PR), Rio de de Janeiro, Ipameri (GO), Aquidauana (MS), Porto Velho, Teresina e Natal.




Os equipamentos possuem capacidade nominal de carga de oitenta toneladas, para qualquer tipo de viatura militar, para vãos de sessenta metros. O primeiro lote de oito pontes chegou ao Brasil no ano de 2010 e, após ser continuamente empregado, demonstrou o sucesso da utilização deste tipo de ponte logística no território nacional pelo Exército Brasileiro.

A chegada desse segundo lote multiplicará em pelo menos quatro vezes a capacidade atual de emprego de pontes logísticas biapoiadas pela Engenharia do Exército Brasileiro.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

FAB e INPE inauguram laboratório de sistemas inerciais

Vista Interna do Laboratório  IAEO Brasil deu mais um passo para o desenvolvimento de sistemas de navegação inercial, equipamentos de extrema precisão necessários para calcular trajetórias com variações mínimas. 
No dia 26 de julho, o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) da FAB e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) inauguraram o Laboratório de Sistemas Inerciais para Aplicação Aeroespacial (LABSIA). O evento contou com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp. 

De acordo com o Diretor do IAE, Brigadeiro Kasemodel, o laboratório é estratégico e fortalece também os laços de cooperação entre o IAE e o INPE, organizações praticamente vizinhas, localizadas em São José dos Campos (SP). A ideia é que pesquisadores e técnicos dos dois institutos trabalhem juntos no LABSIA.

O novo laboratório é ligado ao Projeto SIA (Sistemas Inerciais para Aplicação Aeroespacial), que já conta com o Laboratório de Bobinagem e Integração de giros a fibra ótica. As instalações estão localizadas no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).


Fonte: IAE

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

P-3AM realiza vigilância noturna no oceano Atlântico

ROTA AÉREA DE PATRULHA TRIDADEUma aeronave P-3AM do Esquadrão Orungan (1º/7º GAV) realizou na última semana uma missão no arquipélago brasileiro de Trindade e Martim Vaz, localizado no oceano Atlântico, a cerca de 1.200 km a leste de Vitória (ES). A aeronave decolou de Salvador (BA), sede do esquadrão, e efetuou uma missão de vigilância noturna das águas brasileiras mais afastadas da nossa Zona Econômica Exclusiva (ZEE).
Esse tipo de missão só é possível porque o P-3AM tem um impressionante raio de ação de patrulhamento marítimo, sendo capaz de realizar voos com até 16 horas de duração. Os sensores embarcados possibilitam a investigação de embarcações também no período noturno, condição mais vulnerável para a vigilância dessas áreas, constantemente explorada por contraventores.
“Além de possuir um dos mais modernos sistemas para identificação por radar do cenário mundial, a nossa aeronave dispõe do Forward Looking Infra-Red (FLIR), que complementa as informações dos tráfegos marítimos, fornecendo imagens nítidas e claras mesmo no período noturno”, explica o Tenente-Coronel Aviador Fábio Morau, comandante do esquadrão.
Com esses equipamentos, o P-3AM consegue identificar uma embarcação por meio de suas principais características e classificá-las de acordo com o interesse da tripulação, tais como pesqueiros, navios de pesquisa ou navios mercantes.
Missões como a do arquipélago permitem localizar, identificar e repassar todo o cenário do tráfego marítimo para embarcações da Marinha do Brasil e direcionar a atividade de policiamento para as áreas mais críticas. “Com a atuação conjunta e coordenada das duas Forças, mantemos atualizada a consciência situacional das áreas de interesse. Assim, sedimentamos cada vez mais a presença brasileira nas zonas oceânicas, mostrando a FAB presente nos 22 milhões de km2”, completou o comandante.
Trindade e Martim Vaz
O arquipélago é constituído por duas ilhas principais (Trindade e Martim Vaz), separadas por 48 quilômetros. A área de 10 km² forma um imenso paredão no meio do oceano. Apenas a Ilha da Trindade é habitada e no local há uma guarnição mantida pela Marinha do Brasil. Por isso, é considerado o local habitado mais remoto do Brasil e o ponto mais a leste de todo o território brasileiro.
“Estas regiões, ameaçadas pelos interesses internacionais e pela biopirataria, têm sido inseridas cada vez mais na rotina das ações da Aviação de Patrulha graças às novas capacidades operacionais trazidas pelo P-3AM da FAB”, finaliza o Tenente-Coronel Morau.
Acompanhe uma missão de treinamento do P-3AM durante a Operação Atlântico em 2012:

sábado, 7 de setembro de 2013

LANÇADO COM SUCESSO O VS-30/MAPHEUS 4


Brasília 30 de julho de 2013 - No dia 15 julho, foi lançado com sucesso o foguete de sondagem VS-30, da Operação Mapheus 4, do Centro Espacial de Esrange, em Kiruna (Suécia). O foguete alcançou uma altitude aproximada de 151 km e alcance de 60 km. A carga útil foi recuperada com sucesso e já esta disponível na base para analises dos pesquisadores envolvidos na missão.

O VS-30 é um veículo suborbital monoestágio a propulsão sólida com capacidade de efetuar missões com cargas úteis na faixa de 260 a 330 kg para um apogeu de 120 a 160 km. O seu voo proporciona até cinco minutos de permanência em ambiente de microgravidade.

O veículo possui cerca de 8 metros de comprimento e massa total de 1,5ton na decolagem. O projeto teve início em 1996 e o primeiro voo de qualificação ocorreu em 1997, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara e até o presente foram efetuados 10 lançamentos.



Foto: German Aerospace Center (DLR)
Fonte: Sscspace

Satélite geoestacionário vai ampliar capacidade de cobertura das comunicações militares

O novo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas – SGDC, a ser lançado pelo Brasil, vai possibilitar o aumento da capacidade de cobertura das comunicações das Forças Armadas. 

O equipamento contará com a Banda X, composta por cinco transponderes suficientes para ampliar a largura de banda de 160 MHz, e o aumento de potência em cerca de dez vezes, em comparação ao satélite da Star One, atualmente alugado pelo Ministério da Defesa (MD). 

Segundo fontes do ministério, o aumento possibilitará ampliar o atendimento aos demais projetos da Defesa, principalmente o Sisfron, de monitoramento das fronteiras terrestres. O projeto do SGDC prevê, ainda, o lançamento de mais dois satélites espaçados em mais ou menos cinco anos. 

A expectativa do MD é que o satélite seja lançado em agosto de 2016. Esta semana, o Comitê Diretor do Projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) anunciou a indicação das empresas Thales Alenia Space (TAS), para fornecimento do satélite, e da Arianespace, para o lançamento do artefato. Foram analisadas três propostas: Mitsubishi Eletric Corporation, Space System/Loral e Thales Alenia Space. 

De acordo com comunicado divulgado pelo Ministério das Comunicações e pela Telebras, o processo de escolha pelo Comitê Diretor levou em consideração os seguintes critérios de análise: solução técnica, cronograma, riscos, condições contratuais, condições de absorção e transferência de tecnologia e custo global do projeto. O Comitê é composto por representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Ministério das Comunicações e do Ministério da Defesa. 

O SGDC atenderá às necessidades do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), da Telebras, e também um amplo espectro de comunicações estratégicas brasileiras nos âmbitos civil e militar. 
“Com o satélite geoestacionário, o Brasil ampliará o acesso à banda larga de internet para todo o território brasileiro e terá assegurada a soberania em suas comunicações estratégicas, tanto na área civil quanto na militar”, afirma o presidente da Telebras, Caio Bonilha. 

Atualmente, existem mais de 2 mil municípios brasileiros com condições de difícil acesso para chegada de uma rede de fibra óptica terrestre. Eles seriam atendidos por meio do satélite. 

Para o presidente da Visiona, Nelson Salgado, “a seleção destes fornecedores encerra uma etapa importante do processo de definição do sistema SGDC, criando condições para que o contrato entre Visiona e Telebras seja assinado e o trabalho de desenvolvimento do sistema possa ser efetivamente iniciado”. Os termos e condições do contrato entre Visiona e Telebras serão divulgados oportunamente, quando da sua assinatura. 

Centros de controle 

Outro fator considerado importante pelo MD é que os centros de controle – principal e reserva – do satélite geoestacionário ficarão em Organizações Militares (OM) e operados conjuntamente pela Defesa e pela Telebras. Atualmente, os satélites alugados têm seu centro de controle em uma área da Star One, no estado do Rio de Janeiro. 

Banda larga e Visiona 

O Programa Nacional de Banda Larga foi criado pelo Decreto nº 7.175, de 12 de maio de 2010. O objetivo do Programa é expandir a infraestrutura e os serviços de telecomunicações, promovendo o acesso pela população e buscando as melhores condições de preço, cobertura e qualidade. A meta é proporcionar o acesso à banda larga a 40 milhões de domicílios brasileiros até 2014 à velocidade de no mínimo 1 Mbps. 

A Visiona Tecnologia Espacial S.A. é uma empresa dos grupos Embraer (51%) e Telebras (49%), controlada pela Embraer e constituída com o objetivo inicial de atuar na integração do sistema do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) do governo brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do Governo Federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e um amplo espectro de comunicações estratégicas de defesa. A Visiona deverá também se capacitar como uma futura empresa integradora e mesmo fornecedora de novos satélites no mercado brasileiro.


Fonte: Ministério da Defesa
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