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terça-feira, 2 de julho de 2013

O Caça F-5E Tiger II

O Northrop F-5E Tiger é um caça tático de defesa aérea e ataque ao solo.



O caça F-5E (versão mais potente do F-5A Freedom Fighter) tornou-se um dos aviões mais operados no mundo. A variante original F-5A foi testada em combate no Vietnã, no Programa Skoshi Tiger.

O F-5E é extremamente manobrável e rápido, constituindo-se um excelente avião para combates aéreos. História

O desenvolvimento do F-5 começou em 1954, quando uma equipe da Northrop excursionou pelos menores países da OTAN e da SEATO para examinar as necessidades de defesa desses países.

Dos estudos resultantes dessas visitas, a companhia identificou uma nítida necessidade de um aparelho multifuncional de baixo custo, que materializou-se como o caça leve

 A Northrop decidiu seguir com o programa do F-5 como um projeto privado, em julho de 1959, o avião realizava seu primeiro voo. Três anos após o Departamento de Defesa escolheu o F-5 para o Military Assistance Program (MAP). Aliados dos Estados Unidos que procuravam um caça de custo módico começaram a ser atraídos pelo pequeno e ágil avião.

Em 25 de abril de 1962, o Departamento de Defesa Americano anunciou que o N-156F havia sido escolhido para o Programa de Assistência Militar (MAP). Os aliados dos americanos na OTAN e SEATO poderiam agora adquirir um avião supersônico de qualidade com preços razoáveis.


Sucesso de vendas mundiais

 Fácil de voar e pilotar, com baixo custo de aquisição, operação e manutenção w possuía peças de reposição acessíveis e de fácil aquisição., aliados à sua performance excepcional, fizeram do F-5 um novo padrão de referência.

Especificações do F-5/E Northrop F-5 Tiger II


Comprimento: (m) 14,45
 Envergadura: (m) 8,15
Altura: (m) 4,08
Motores/Empuxo: 2x GE J85-GE-21B (2,265 kg)
Velocidade máxima: 1954 km/h(mach 1.595), segundo a Northrop
Peso max. decol (kg): 11,187
Vel. cruzeiro: 1.044km/h MMO/VMO: 1.750km/h
Alcance (km): 2.470
Teto de Serviço: 15,590
Tripulação: 1 (F-5E), 2 (F-5F)
Armamento: dois canhões M39A2 de 20 mm, com 280 projéteis por arma, mais dois mísseis ar-ar AIM-9 Sidewinder nas pontas das asas e cinco pontos que podem levar até 3.170 kg de armamentos.


Modernização mundial

Interessante de que de todos os projetos realizados pela Northrop, o F-5 foi o avião menos badalado, e é certamente o que obteve maior êxito mundial, comparado aos fiascos posteriores.

A empresa Northrop Grumman fabrica até hoje peças estruturais e componentes para o avião, facilitando a manutenção dos aviões. Vários programas de modernização dos F-5E/F têm sido desenvolvidos no mundo, como o F5 Tiger III da Força Aérea Chilena.

A modernização dos painéis é fundamental nos tempos modernos. Aviões de ponta como o norte-americano F/A-18 Super Hornet e o francês Dassault Rafale possuem painéis eletrónicos de última geração, no qual o piloto pode utilizar comandos vocais para maior facilidade e maior interação.


O Tigre no Brasil 





No Brasil, a história do F-5 iniciou na prática em março de 1975, porém, ele esteve cotado para equipar a FAB desde 1965, em sua versão F-5A/B. Em 1967, ele foi novamente cogitado, desta vez como vetor do projeto SISDACTA. A preferência era para o F-4 Phantom, mas este foi vetado pelos americanos, que em contrapartida ofereceram o F-5C (versão proposta pela Northrop com melhorias baseadas no relatório de avaliação feito no Vietnã).

 O impasse norte-americano favoreceu os franceses, tendo a FAB adquirido 16 Dassault Mirage III. Numa nova disputa internacional, realizada a partir de 1971 para substituir os AT-33A, na qual participaram o Fiat G-91, MB-326K, Harrier Mk-50, Jaguar GR1 e A-4F, saiu vencedor o caça da Northrop, agora em sua versão F-5E. Começava a longa história de sucesso do Tiger II na FAB, que continua até hoje e ainda deve durar até 2018.

Esquadrões de F-5E/F

Unidade Sediada na Base Aérea de Manaus (BAMN) 1º/4º GAV Esquadrão Pacau
Unidade Sediada na Base Aérea de Canoas (BACO) 1º/14º GAV Esquadrão Pampa
Unidades Sediadas na Base de Santa Cruz (BASC) 1º/1º GAV Esquadrão Jambock
Unidade Sediada na Base Aérea de Recife (BARF) 2º/6º GAV Esquadrão Pif-Paf


F-5EM - O tigre Brasileiro

O caça F5BR (F5M) é uma versão brasileira modernizada do caça F-5 Tiger II empregada na Força Aérea Brasileira. O projeto F5BR (posteriormente chamado de F5M) foi realizado pela Embraer, na cidade de São José dos Campos, em São Paulo, e pela AEL Sistemas, subsidiária da israelense Elbit, a pedido da FAB e teve custo de US$ 285 milhões.

O projeto consistiu na aplicação de aviônicos de última geração, atualização dos sistemas de navegação, armamentos e auto-defesa, inclusive com equipamentos recentes de contra-medidas eletrônicas.

A modernização destes caças foi uma alternativa ao Projeto FX original do governo Brasileiro a fim de conseguir um sistema de defesa aérea efetivo na segurança aérea brasileira.

Ela inclui a última tecnologia disponível, com a capacidade técnica de ambas empresas para desenvolver a solução certa para os cenários operacional e orçamentário da Força Aérea Brasileira.

São aproximadamente 60 caças F-5E/F que serão atualizados e irão assegurar a sua vida operacional por mais 15 anos.

O F5BR é considerado um caça de 4ª geração (os outros F5 são tidos como de 3ª) , tem aviônicos e sistemas totalmente novos (os mesmos do A-29), o caça também opera os misseis nacionais MAA-1 Piranha, o trem de pouso também foi otimizado dando ao F5BR a capacidade de pousar em pistas em mal estado de conservação e também tem o sistema REVO de reabastecimento em pleno voo.

O avião agora possui seu sistema totalmente digital, e a FAB implantou mísseis BVR 1 Derby de origem israelense. Essas modificações mostraram no exercício militar a nova cara da FAB, ou seja, uma força que finalmente chegou a era digital e que introduz uma série de novos conceitos em operação, embora ainda esteja muito aquém do poderio aeronáutico apresentado por norte-americanos, russos e ingleses.

 A integração da aeronave Embraer EMB-145 AEW&C e o "novo" F-5 demonstrou ser letal, igualando ou vencendo o sistema equivalente da Força Aérea Francesa no exercício. O EMB-145 AEW&C possui um poderoso radar instalado, orientando os caças F-5 com seus mísseis.




Tecnologia de 4a Geração -

A cabine totalmente provida de displays proporciona baixo esforço para o piloto e foi projetada para todas as condições de tempo, dia e noite, encontradas em todos os teatros de operação. Oferece dispositivo de manche e manete de potência combinados (HOTAS), dois computadores de alto desempenho e um sistema integrado de navegação INS/GPS. Três MFDs (Mostradores Multifuncionais) - em cores e leitura HUD (mostrador projetado à frente/painel de controle à frente) levam ao que melhor existe em interface homem-máquina.

Todos os sistemas e iluminação do F-5BR foram projetados para missões noturnas. Um vídeo VHS-C grava todos os dados pertinentes de dados e áudio para reprodução em voo ou no solo. A tecnologia de 4ª geração permite que o F-5BR inclua HMD (mostrador montado no capacete), link para dados, Sistema de Planejamento de Missão, AACMI (Instrumentação Autônoma para Simulação e Avaliação de Manobras de Combate) e capacidade para treinamento virtual de voo.

Um avançado radar multi-modo -

 para medição de distância Ar-Ar, Ar-Terra e Ar-Mar, busca, rastreamento, rastreamento com varredura e combate aéreo será instalado no F-5BR, proporcionando condições de precisão, eficácia e auto-defesa. Permitirá rápida e efetiva operação do F-5BR.

Desempenho -

O avião mantém as mesmas características operacionais comprovadas em combate dos F-5E/F que já estão em operação no Brasil, porém extremamente melhoradas e aperfeiçoadas por meio dos novos sistemas incluídos na solução Embraer-Elbit.

Sistemas de armamentos - 

O avião terá boa quantidade de armamentos convencionais e/ou inteligentes usados nos caças de nova geração, compatíveis com mísseis Além de Alcance Visual (BVR), bombas guiadas a laser, mísseis balísticos etc., e sensores para missões diurnas/noturnas sob qualquer tempo. O F-5BR será compatibilizado com o armamento padrão da FAB existente no inventário, como o míssil ar-ar de pequeno alcance MAA-1, míssil ar-ar de médio alcance Derby, míssil Anti-radiação MAR-1, bem como bombas ("burras" e "inteligentes") e pods.

Sistemas de Auto-Defesa - 

Contra-medidas eletrônicas (ECM) testadas em combate, mais Receptor de Aviso de Radar (RWR) estão disponíveis. Baixa Assinatura ao Radar e assinatura infra-vermelha reduzidas garantem baixa suscetibilidade de detecção do avião.

Logística - 

Os programas de manutenção baseados nas condições dos aviões são baseados em equipamentos e componentes de última geração. Um Equipamento de Função BIT permite localização de falhas e sistema de diagnóstico que leva a reparações rápidas, garantindo elevada confiabilidade de voo.




Futuro

Atualmente,a Força Aérea Brasileira foram comemorados os 30 anos de serviço da aeronave, sendo que um exemplar recebeu uma pintura comemorativa especial, representando um tigre e marca a mordenizaçãp de aproximadamente 60 dos caças F-5E/F que serão atualizados e irão assegurar a sua vida operacional por mais 15 anos.

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